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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Portugal

Santiago do Cacém

Ainda no Alentejo, fomos ver a vila de Miróbriga, nos subúrbios de Santiago do Cacém. O acesso é meio escondido e não tinha qualquer sinalização. Tem-se de tomar uma ruela, então  em manutenção logo no início da estrada de Santiago do Cacem para Grândola e Lisboa. A recepção é bem perto da igreja de São Brás, o que pode ser uma referência.

A atendente não estava na recepção porque guiava uma visita de estudantes, como explicava em um cartaz que afixara na porta. Decidimos pagar na saída e entramos no sítio. De fato, uns 100 metros à frente estava um grupo de jovens e de professores.

Trata-se de um sítio grande, parcialmente escavado, mostrando nas encostas do morro os restos de casas residenciais. Viviam entre 1.500 e 2000 pessoas de origem céltica, a julgar pelo topônimo terminado em "briga" (povoado fortificado). E também na área foi encontrada uma inscrição funerária que dizia:

D M S

C. Porcius Severus Mirobriguen(s) Celt. ann LX

H S E S T T L

ou seja: "Aos deuses Manes. Caio Pórcio Severo, mirobriguense céltico, que viveu durante 60 anos está enterrado aqui. Que a terra te seja leve"

No século II a.C., Miróbriga foi incorporada ao mundo romano.

Seguindo a estrada de visita, chega-se às termas, no fundo de um vale raso. As fundações dos diversos compartimentos das termas estão bastante conservadas.

Voltando à estrada interna, chega-se a uma vila que ainda conserva uma das paredes pintadas, a qual supõe-se teria sido uma hospedaria.

Subindo pela mesma estrada, chega-se ao foro, onde ainda se vêem as colunas de um templo a uma divindade hoje ignorada no ponto mais elevado do sítio. À frente a praça e em volta dela, mais casas residenciais, comerciais e tavernas (onde as famílias comiam, dado que pouco se cozinhava em casa). Bem perto, outro templo, este dedicado a Vênus

O hipódromo está situado um pouco longe da vila, mas é visitável.

No sítio há um pequeno museu com algumas poucas peças da Idade do Ferro e um monte de restos romanos da vila.

Essa região é rica em árvores de cortiça, que nessa época do ano já estavam descascadas até uma certa altura e numeradas.

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