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CADERNOS DE VIAGEM

AMÉRICA DO NORTE - Canadá - Região Leste - Ontario

Montreal

Dali para Montreal (que os local falam mantendo a etimologia mont real), que funcionou quase como um pouso na viagem. Nela a influência francesa é maior e o inglês é falado apenas como um quase favor com os turistas.

A cidade fica na confluência de três rios: o Saint Lawrence (ou Saint Laurénce, em francês), o Ottawa e o Richelieu. Os primeiros exploradores franceses usavam-na para contornar as intransponíveis corredeiras Lachine.

No verão de 1535, o explorador Jacques Cartier visitou a ilha onde a atual Montreal se situa. Próximo a esse local ficava o vilarejo indígena de Hochelaga. Mas os primeiros colonos só chegariam por volta de 1642. Eram um grupo de católicos liderados por Paul de Chomedey, senhor de Maisonneuuve, e Jeanne Mance. Eles estabeleceram no local a sociedade chamada Nôtre Dame de Montreal. A cidade logo se tornaria um importante entreposto comercial para o comércio de peles.

A 8 de setembro de 1760, a cidade foi invadida pelas tropas britânicas, seguidas de levas de comerciantes escoceses e ingleses.

Montreal é uma ilha às margens do imenso rio Saint Laurence (St. Lawrence), que sai dos Grandes Lagos e vai desaguar no Atlântico Norte, num foz de centenas de quilômetros. O rio tem uma correnteza muito forte em Montreal. Há um grande parque às margens dele. Um farol velho pode ser visitado e fornece uma vista esplêndida.

Ali perto está o centro velho. Um museu mostra algumas das fundações de casas do início da cidade. A praça principal é a Jacques Cartier, onde no verão há espetá-culos de rua, numa das quais (na praça Cartier), estava um mímico excelente e centenas de pessoas se acotovelavam na praça para vê-lo.Praça Jacques Cartier

No meio do rio haviam duas ilhotas (Ste. Helene e St. Charles), que foram ampliadas. Na de Ste. Helene, ampliada em 1967 para a Expo-67, está hoje o circuito onde se corre a Fórmula-1.

O Mont Real, que dá nome à cidade, é uma morrote menor que o Jaraguá, em São Paulo.

Originalmente, a vila se chamava apenas Ville de Nôtre Dame. A catedral de Maria Rainha do Mundo é grande, estilo Sé de São Paulo, mas o interior da Basílica de Nôtre Dame é bem mais bonito e merece uma visita. Aqui se percebe que nas vilas de ori-gem latina as igrejas têm abóbadas e são curvilíneas, enquanto as vilas inglesas têm igrejas retilíneas e telhados altos em forma de pirâmide.

Em Montreal está a mais linda Chinatown que vi na América do Norte. Sem sujeira, escuridão, cartazes colados, cheiro de fritura etc. A rua é bem iluminada, com letreiros luminosos (em chinês). Numa esquina fica um hotel famoso. Sobre ele duas torres chinesas muito iluminadas, com cores vivas, inclusive em azul profundo e lindo.

A Chinatown de Montreal

Apesar do verão, o clima estava meio frio.

À noite houve um espetáculo de luzes e sons mostrando a história da cidade. Não deu para entrar na praça porque estava lotada, mas deu para ver pela lateral das arquibancadas. Uma japonesa estava estudando em London, Ontario, e também assistia a tudo. Eu percebi que ela não entendia patavina e ia traduzindo do francês para o inglês. É curioso como estava fácil entender o francês nesse programa, na televisão (havia dois ou três canais em francês no hotel), nas inscrições e mesmo nas conversas.

Outros lugares interessantes são o Champ de Mars e a Place d'Armes. E, mais que tudo, o Underground, uma verdadeira cidade subterrânea que os canadenses construíram para fugir do inverno rigoroso sem precisar ficar escondido em casa.

Segue Halifax ...

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