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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Espanha - Comunidade Valenciana

Alicante

Alicante foi um povoado ibero da tribo dos deitanos. Os cartagineses ali estabeleceram em 237 a.C. o posto comercial de Acra Lenca (que deu nome à cidade). A romanização veio depois da vitória sobre os cartagineses e a criação da vizinha Lucentum, sobre um povoado ibérico.

De Alicante partem barcaças para a Argélia. O porto velho é hoje marina, com um bonito passeio para pedestres em sua volta, tendo um pequeno cais com shopping, cafés e restaurantes numa das extremidades.
Acompanhando a orla do cais, do outro lado da rua, há outro passeio para pedestres repleto de palmeiras, dando um ar tropical à cidade.

Diversas ramblas descem em direção à marina.

Adiante da marina fica uma praia razoavelmente grande, de areias finas. Ali as mulheres usam monoquinis sem avexar-se. Outras se cobrem para trocar o biquini, mas não se preocupam se a cobertura não está bem feita. Já os homens não fazem esse tipo de coisa.

Da praia se vê o alto penhasco sobre o qual repousa o enorme castelo medieval de Santa Bárbara. De lá, as vistas da cidade, do Mediterrâneo e da baixada litorânea que se estende até o maciço ao norte.

As ruínas de Lucentum ficam na vizinha cidade de Albufereta e ocupam uma área de cerca de 5 hectares e fica próxima ao mar. Ela não durou até a Idade Média, de sorte que não teve influência dessa época.

Ela é uma cidade ibérica do século V ou IV a.C. Os objetos encontrados na necrópole como aqueles relacionados à deusa fenício-púnica Tanit ou os fragmentos de ovos de avestruz ou, ainda, figuras do panteão egípcio (como Horus) indicam a influência dos cartagineses na cultura local. Depois a população começou a se romanizar por volta do século II d.C. ou início do século seguinte, após a invasão dos mauri.

Passeamos pela praia aproveitando o sol. O Mediterrâneo é gelado, mas lindo.

No hotel estava um casal de Ribeirão Preto.

Perguntei à simpaticíssima e tagarela atendente se ali falava catalão. O dono do bar se apressou a dizer que não, que o valenciano era uma língua totalmente distinta, embora as palavras e a pronúncia fossem iguais. Busquei detalhes e ele concordou que entendia o catalão e um catalão entenderia um valenciano. Mais pressionado, ele acabou reconhecendo que apenas algumas palavras e a pronúncia eram diferentes. Era como se dissessem que o paulista e o paranaense fossem duas línguas completamente diferentes porque um usa moleque e o outro piá, ou porque têm cantares distintos. Êta bairrismo!

Segue Albacete, Cuenca e Área Quixotesca ...

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