CADERNOS DE VIAGEM
EUROPA - Espanha - Galícia
Orense
Chegamos à Galícia por Orense (Ourense em galego), O espanhol vai sendo substituído pelo galego. Já se ouve "nós falamos" "o nome", "hoxe", "naturaes" "os cidadans" e "o colégio", "chegar", "folga xeral" (huelga general) e coisas assim.
Descemos o vale do rio Sil, um rio largo que corre no fundo de uma garganta profunda. Passeamos por um túnel de dois quilômetros e meio de extensão.
Depois passamos a descer o cânion do rio Miño. Bem perto de Os Peares, o rio foi represado e o dique tem cerca de cem metros de altura. Nele se pode passear de catamarã, mas é necessário reservar antes.
Pouco depois, o Miño recebe as águas do Sil e é novamente represado pouco antes de Ourense.
Pedi à recepcionista do hotel que falasse conosco em galego e ela respondeu com um sorriso: "Mas os senhores já estão falando em galego".
Dali mandei e-mails para o Pedro, o André e o Tarso e o banco. Custava 100 pesetas (cerca de dois reais) por 15 minutos de acesso.
A atração principal de Ourense são as Burgas, umas termas que foram exploradas pelos romanos. Têm leve odor sulfúrico e as águas saem a 60° C.
Em 2008 voltamos a Ourense, quase que exclusivamente para fotografar a barragem do rio Minho, poucos metros antes de receber as águas do rio Sil. O local é muito bonito, mas não tem uma área para se estacionar e admirar a paisagem. Estacionei o mais próximo ao muro, no acostamento. Fotografei, mas tive de ouvir buzinadas de dois automóveis com passageiros mais assustadiços.
Na cidade, passeamos por um espaço às margens e sob as pontes que cruzam o rio. Nele, pessoas vão pescar, caminhar, correr e até tomar banho de sol de monoquini.
Segue Pontevedra ...
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