Voltamos ao topo das Rochosas e cruzamos a fronteira de Idaho. Começou, então, a descida, ainda dentro da floresta. Junto vai descendo um braço do rio Lost.
Ao pé da montanha, o rio Lost, de corredeira tão forte que é difícil canoar nele e virtualmente impossível voltar. Daí ser conhecido como "River of No Return", apelido dado pela expedição Lewis-Clark.
Pela primeira vez vimos uma cabra montanhesa de perto. Adiante cruzamos a linha imaginária que marca o meio do caminho entre o Equador e o Polo Norte.
Dormimos numa cidadezinha chamada Salmon. Da janela do quarto se via o rio Bitterroot correr veloz em dois braços (um de cerca de 20 m de largura e outra de cerca de 30 m).
Uma pausa. O Brasil apareceu três vezes na TV. O programa de Xuxa aqui é o Xuxa's Guests. Um programinha de auditório pobre, como a maioria dos programas infantis ao vivo. No Late Night with David Letterman (acho que era reprise de 1994), num dos quadros, ele mostrava uma figurinha rara e apresentava opções de respostas (obviamente todas gozadoras). Numa aparecia um velhinho feliz e uma das opções era "não haverá nenhum brasileiro vencendo a Copa Stanley" (há uma copa de golfe com esse nome). Logo depois, mostrando algo sobre hóquei, ele comentou que no Brasil, em São Paulo, havia um time muito bom de hóquei, rápido e forte.
Retomamos a viagem por um caminho lindo: um vale largo rodeado de duas altas cadeias de montanhas (Bitterrrot a leste e Lehmi a oeste), com topos nevados. No vale o capim se estendia ao pé dos morros como um tapete verde.
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