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CADERNOS DE VIAGEM

AMÉRICA DO NORTE - Estados Unidos - Dakota do Norte

Bismarck

Já perto de Bismarck está o Fort Lincoln, no Abraham Lincoln National Park. Restaurado, Custer era seu comandante quando mandou tropas explorarem as Black Hills para ver se eram auríferas. Também daí ele teria saído para sua última missão. Lá em baixo, o Heart River entra no Missouri. Nesse local, por duas vezes (1803 e 1804) os homens da expedição de Lewis e Clark acamparam.

Bismarck é, como em toda a região, uma cidade de proporções modestas. Nada especial.

O State Capitol de Bismarck é completamente diferente dos outros: nada de cúpula ou estilo Vaticano. É uma dupla de prédios (um baixo e pequeno, outro alto e razoavelmente fino). Essa construção foi criticada. Por que um prédio tão alto?

Não deu para passear no Missouri. O barco só partiria se tivesse ao menos 25 passageiros e só tinha 14. Ele vai cerca de 5 milhas ao sul do porto (que fica sob a Grant Marsh Bridge), até o forte Lincoln.

Para encerrar a visita fomos ao North Dakota Heritage Center, o museu mais arrumadinho desde o de Lincoln. São seis seções mais ou menos equivalentes, na forma hexagonal. A primeira dedicada à pré-história, a segunda aos índios, a terceira aos pioneiros, a quarta aos empreendedores, a quinta aos eventos da era industrial e a última aos tempos modernos.

Tudo bem arrumadinho e etiquetado. Há curiosidades, como um quadro de uma manada de búfalos que tem de cada lado espelhos perpendiculares à parede, aumentando o número de cabeças. Apertando um botão lateral tem-se o som de um estouro de manada.

Adiante uma placa de acrílico cobre um buraco. Levantando-se a placa o cheiro de búfalo é exarado.

Na seção dos pioneiros se mostra um grupo que eu desconhecia: os métis. Os métis eram mestiços de europeus com mulheres índias. Os métis presbiterianos eram filhos de escoceses, os anglicanos de ingleses e os católicos de franceses.

Falavam um dialeto definido como "european-amerindian creole". Viviam da caça do búfalo e do comércio de peles de castores. Estabeleceram-se ao longo do vale do rio Red, na Dakota do Norte, e no Canadá.

Uma outra seção mostra a imigração de suecos e alemães, que vieram da Rússia e se estabeleceram na Dakota do Norte em finais do século XIX. Os escandinavos vinham atrás de terras, já que pela tradição deles somente o primogênito herdava todas as terras dos pais, e por discordar da imposição da religião pelo Estado. Os alemães tinham ido para a Rússia e dali fugiram tanto pela política econômica quanto pela recusa em aceitar a obrigatoriedade de prestar o serviço militar.

O resto do dia foi dedicado a andar, andar e andar. Por meio de horas e horas de ondulantes pastagens e algumas plantações. Terra muito preta e com milhares de baixios inundados, refúgios de patos e ninhos de outros. Muito espaçadamente uns vilarejos. Um deles tem o sonoríssimo nome de Silva (o meu!).

Segue Rugby ...

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