Ficamos em Gladstone, num hotel gerenciado por indianos. Já se viu que a qualidade não era lá essas coisas.
Numa comédia antiga (a série Taxi) um dos choferes tinha uma filha que morava no Brasil e ia se casar. Um taxista colega perguntou: "Você sabe quão longe o Rio de Janeiro está daqui?" e um terceiro taxista deu a resposta. Em seguida, ela falou alguma coisa sobre o orçamento da companhia telefônica do Brasil e o mesmo terceiro taxista deu a cifra em cruzeiros e fez algum comentário sobre se o cruzeiro podia ser considerado moeda (ou coisa assim).
Na saída do hotel uns garotos estavam tentando chutar uma bola de futebol. Eu comentei (entendi mal na TV) que os americanos tinham ganhado dos argentinos no Uruguai e o maior disse não saber. Olhou a minha bandeirinha e perguntou se eu era do Brasil. Diante da resposta, comentou da Copa do Mundo nos EUA, Sinal que sabia da vitória. Batemos uma bolinha e fomos embora. Já no Oregon Trail Interpretative Center nos encontramos de novo e o irmão mais velho deles perguntou se morávamos no Brasil e disse ter amigos brasileiros, mas não soube dizer em que cidade moravam.
O Interpretative Center é um espetáculo de som e imagem em dois atos. O primeiro num armazém do Missouri ou Kansas mostra a preparação de viagem. O segundo mostra, a partir dos diários de três viajantes, os principais aspectos do trajeto. Espoucar de luzes ambientes dão realismos aos tiros (de festejo) e aos relâmpagos que aparecem narrados na terra. Por fim, encerra com uma daquelas melosas musiquinhas de louvor à terra, nos mesmos moldes do espetáculo de Medora (North Dakota).
Segue Salem ...
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