De Missoula, seguimos viagem e, de repente, as Rochosas reaparecem perpendiculares ao caminho.
A estrada segue agora serpenteando entre pinheiros sem fim pelo Vale do Bitterroot.
Fizemos uma parada em Stevensville para ver duas atrações. A primeira foi a missão de St. Mary, fundada pelo padre Smet a pedido dos Nez Perce, que ouviram dos Cheyennes a respeito dos "black robes" (os jesuítas) e foram a St. Louis (Missouri) procurar os padres.
O padre Smet percorreu a Europa à procura de sacerdotes para ir à Montana. Trouxe o padre Antonio Ravalli (1812-1884), italiano, que além de rezar sabia medicina, fazer pequenos consertos, arte, esculturas, etc. O padre Ravalli está enterrado no cemitério local.
A missão ficava originalmente às margens do rio Bitterroot e depois foi mudada para o lugar onde está. Anos depois foi arrendada com a condição de ser queimada se o arrendatário fosse embora e os jesuítas não retornassem. Era para evitar a profanação do lugar.
Os jesuítas, porém, voltaram. No cemitério há, também, túmulos indígenas das tribos dos salish e kootenai. É curioso que esses índios tanto têm nomes esperados (Big Hawk, Big Knife, He Wolf, Kicking Horse, ...) quanto nomes sofisticados (Eneas, Vanderburg, Antoine, Finley, ...).
Adiante está o que restou do Fort Owen, forte civil, destinado ao comércio de peles. Foi fundado em (1805?).
Segue Big Hole...
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