Entre Globe e Winkelman, a estrada acompanha o Gila River, cujo fundo também é feito de pedras grandes e brancas. O rio ocupa apenas metade do leito e tem largura de um rio médio brasileiro (Tietê, por exemplo).
Pernoitamos em Tucson, num motel junto à I-10. Continuava um sopro quente e forte.
A cidade tinha um trecho em obras, mas de modo geral é muito agradável. Tem um centro histórico com algumas casas do século passado, de gente mexicana.
Tucson fica nas fraldas das montanhas de Santa Catalina. Do motel víamos uma verdadeira guerra de relâmpagos nas montanhas. Pareciam efeitos especiais cinematográficos. Contudo, das montanhas não vinham sons, apenas o vento quente.
Fomos conhecer a parte antiga de Tucson o El Presidio Historic District. Lá estão a Old Town Artisans e várias casas antigas. Visitamos também o Arizona Historical Society, onde está exposta a história da colonização de Arizona.
Primeiramente vieram os espanhóis e as missões, quando o estado de Arizona ainda pertencia ao México. As missões tinham como objetivo a catequização e os espanhóis o ouro. Primeiramente foram utilizados os índios na mineração e posteriormente com a corrida ao ouro, diversos grupos étnicos. Embora os anglo-saxões fossem somente 10% da população, eram eles que controlavam as minas. Os mexicanos, já àquela época eram menos remunerados que os brancos e os europeus. Lá é mostrada uma réplica da mina.
Mais que em Phoenix, aqui se nota a população mexicana.
Segue Nogales ...
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