A França tem também seu Pantanal: o Parc de la Camargue, onde o rio Ródano entra no mar.
Saímos de Nîmes para Arles, onde eu queria comprar uns livros sobre a língua dos gauleses. A cidade está às margens do largo rio Ródano (Rhône para os nativos). Seu centro velho é típico das cidades medievais, rodeado por uma passarela chamada Quai da la Roquette, por onde passeamos e desfrutamos a visão do rio.
Fora do centro, mais ao norte, uma área grande à beira-rio, onde os ônibus e caravans estacionam. Na beira-rio, o Quai Marx Dormoy.
Como a livraria estava fechada, fomos comer num restaurante de culinária marroquina. Pedimos tajines. O rapaz que tomava conta do caixa disse que queira vir ao Brasil, ver aquelas cobras de 20 metros. A moçinha, muito simpática, nos serviu com visível prazer.
Quando a livraria se abriu, compramos os livros e cruzamos a Camargue em direção a de Saintes-Maries-de-la-Mer, um pequeno vilarejo balneário no Etang de Monro. Quando chegamos chovia, mas logo parou, embora o sol não tenha saído.
As casas do vilarejo são típicas dos balneários europeus: não são grandes, mas bem pintadinhas e usadas nos períodos de verão. A praia é bastante aceitável, sem onda.
Na volta, sem a chuva, pudemos apreciar melhor as áreas alagadas da Camargue, habitada por um sem-número de flamingos.
Na região se cria um tipo local de cavalo e há uma tourada diferente: o touro é solto e pessoas pulam da arquibancada para colocar um anel colorido no chifre do bicho e depois voltam correndo para a arquibancada, a fim de fugir dos cornos dele. É engraçado que na pressa, se jogam de qualquer modo para fora do picadeiro.
Segue para Marselha ...
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