Pagamos uma visita a Quimper (bretão kemper), pronunciada campér.
É considerada uma das cidades mais chuvosas da França e quando lá estivemos, ela não decepcionou. A primeira medida, depois de deixar o carro em um estacionamento, foi procurar a Prefeitura de Finisterre, às margens do rio Odet, que corta a cidade. Aliás, arrogantemente, diz-se que ali se encontram os rios Odet e o rio Le Steir (que não passa de um riacho).
Estava chovendo e compramos capas de plástico na tal Prefeitura. Capas essas que não resistiram aos primeiros usos.
Dali, cruzamos o rio e fomos conhecer a catedral de St. Corentin (no bretão Iliz-veur Sant-Kaourintin), um templo gótico enorme. Segundo a lenda, o rei Gradlon, quando encontrou o ermitão Corentin, ficou tão admirado de sua fé que o convidou para ser bispo na cidade.
Mas a catedral estava fechada e nos limitamos a tomar um sol (que finalmente chegou!) e almoçar num restaurante ao lado da igreja.
Nela estão enterradas figuras da história local, desde Even de la Fôret, morto em 1290, passando por diversos monsenhores e bispos.
A Place Maubert, na rua Kéreon, ostenta algumas estupendas edificações habitacionaisl de 3 andares em estilo medieval. Essa rua, possivelmente a mais comercial da cidade, abrigava no passado lojas de sapateiros e fabricantes de botas.
Seguimos nesta rua em direção ao Le Steir. Em verdade, eu procurava uma gramática e um dicionário de bretão. Consegui comprar uma gramática bem básica e o dicionário. Mas foi inútil. Não encontramos um único bretão que falasse a língua. hahahahaha!
Segue para Carnac ...
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