Dia 8, Fomos ao Château de Versailles (Versalhes) com o Paulo. Versailles é uma cidade próxima a Paris. O trem leva cerca 20 minutos para chegar lá.
Comprando um bilhete especial num bureau de tourisme, pode-se entrar no palácio com um grupo e, assim, evitar a fila de horas que se forma. Nossa guia, Eleonore, atrasou um pouco a entrada porque esperava uma família com uma criança de menor de 17 anos. Mesmo depois de nos identificar como a família Silvá. Eu já havia explicado, mas só lá dentro ela entendeu que o Paulo pagou meia entrada (pela porta especial) porque já tinha o passe para os vários castelos e atrações de Paris.
Aqui há muitos franceses que são filhos de portugueses e por isso falam português, ainda que com o sotaque lusitano.
O castelo é enorme, com um jardim que é maior que os parques urbanos brasileiros.
Visitamos o castelo, o jardim, o Grand Trianon e o Petit Trianon.
O castelo tem dezenas de salas, cada qual decorada com pinturas de membros da família real. Há corredores com fileiras de bustos e reis da França, poetas, músicos, cientistas e escritores franceses. Alguns dos salões, como o dos Espelhos, são lindos, com dezenas de lustres pendurados. Cada um com lâmpadas que emulam o brilho de uma vela.
Uma multidão visita o local e a maré humana se move devagar. Há avisos da presença de batedores de carteiras.
Os jardins são enormes, como contei, cheios de estátuas, a maioria greco-romanas, e fontes gigantescas.
Pegamos um trenzinho que leva ao Grand Trianon, longe para se ir a pé. É uma réplica light do palácio (o Paulo apelidou de Versailles low-budget), mas igualmente gracioso. Ali morava Maria Antonieta com os filhos.
O Paulo pegou o trenzinho de volta, pois estava com ingresso comprado para ver um jogo do Paris Saint Germain com um outro timeco.
Nós fomos a pé ao Petit Trianon.
Na volta, por muita pressão minha, a Mithiko finalmente puxou papo com duas moças japonesas sentadas ao lado dela.
Voltamos ao bureau de tourisme para devolver os guias acústicos e pegar os 20 euros do depósito. A seguir fomos a uma cafeteria ao lado comprar água e refrigerante e, na hora de pagar, a nota de 20 euros do bureau era falsa!!!! Mas a moça trocou numa boa e, minutos depois, enquanto bebíamos o refrigerante, ela veio se desculpar de novo e ... adivinha? ... era francesa filha de portugueses. E ficou contando em português como os pais foram fugidos para a França na época de Salazar e como era difícil voltar a Portugal pelas raízes fincadas na França (filhos, netos ...).
Na estação, estávamos tentando identificar o trem para voltar a Paris, quando um rapaz veio se oferecer para ajudar. Ele estava namorando uma paraense de Belém e por isso aprendeu o português. Falava bem o garoto. Tinha ido, por ela, conhecer Manaus e Belém. Sabia que Brasília era mais seca!
Segue para Lisieux ...
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