No sul da ilha fica Cork (corcach, ou pântano), uma cidade na beira da baía de Cork e pertinho da cidade de Cobh (leia côv), de onde saíam emigrantes irlandeses para Nova York e de onde saiu o Titanic para a tragédia.
O rio Laoi (leia lí), largo, escuro e inodoro a corta. O centro da cidade tem os prédios bem pintadinhos e iluminados à noite. As ruas já se parecem com as do Brasil, cheias de detritos no chão e nas sarjetas.
As referências mais antigas à cidade remontam ao século VII, quando São Finbarr construiu uma capela onde hoje está a catedral dedicada a este santo.
No século X, os viquingues povoaram Cork até a chegada dos normandos em 1172.
Cork sempre esteve ao lado dos revoltosos. Desde 1491, quando os habitantes apoiaram o aventureiro Perkin Warbeck, que se proclamou filho de Edward IV. Em 1649 apoiou a Confederação Católica. No século XIX os Fenianos eram ativos na cidade. E em 1920 o prefeito Terence Mac Swiney morreu após uma greve de fome de 74 dias, protestando contra o domínio inglês na ilha.
A igreja de St. Ann's Shandon é um barato. No topo, em lugar do tradicional galo, puseram um salmão como catavento.
Na saída para Limerick, um enorme antigo hospital nas colinas, parecendo admirar o rio Laoi. Aos pés do hospital o rio cai numa cascatinha ali feita pelo homem, onde o pessoal vai pescar. Também ali ficava a antiga bomba d'água que abastecia a caixa d'água da cidade.
Segue para o Anel de Kerry ...
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