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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Irlanda

Belfast

Cruzamos a cidade de Antrim (às margens do Lough Neagh, o maior lago da Irlanda do Norte) e chegamos a Belfast (Béal Feirste, ou foz do Feirste).

Belfast já é uma cidade grande e nela há edifícios lindos, como o do Belfast Waterfront House, em formato de bolo com teto côncavo.

Quem chega a Belfast e passeia pelo centro não sente medo dos Troubles, uma atmosfera explosiva que então se sentia no ar, sempre parecendo um iminente ataque do IRA, o Exércido Revolucionário Irlandês, pró-independência da Irlanda do Norte. Inclusive na Donegall Square (onde fica o enorme e pesadão edifício renascentista do City Hall) dezenas de jovens tomam sol, comem, lêem ou conversam.

A cidade fica à beira do Belfast Lough, uma baía grande. Dali saem barcas para Stranraer (Escócia), Liverpool e Ilha de Man.

Fomos ao Museu do Ulster, mas só nos demoramos na sala dos tesouros da Armada espanhola. A Armada atacou a Inglaterra com 130 vasos de guerra. Desses, 20 fugiram em direção à Irlanda. Em 1588 nas costas de Donegal afundaram os navios Gironda, La Trinidad Valencera e Santa Maria de la Rosa. Deles foram resgatados vários objetos. Merecem destaque um mapa náutico, o astrolábio e várias moedas de ouro e de prata. Ah! E uma castanha do Pará (Brazilian Nut), que está exposta num vidrinho. Do navio Girona apenas cinco marujos conseguiram sobreviver.

Há uma múmia muito bem conservada. Ao contrário daquelas do Museu Britânico, em Londres, esta está exposta. Tem cor escura e cabelos ruivos. É muito feia, mas o corpo está perfeitamente composto.

Perto de Belfast, fica Carrickfergus, cujo castelo é o primeiro genuinamente irlandês. Foi construído no século XII a mando do normando John de Courcy. Até início do século XVII era a única cidade no Ulster onde o inglês tinha substituído o irlandês.

Segue para Armagh ...

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