Subimos ao Parque do Etna por Linguaglossa. É isso mesmo: linguaglossa (do latim lingua, e do grego glossas, ambos com o mesmo significado). É como se uma cidade no Brasil se chamasse Linguaidioma.
No parque há diversas crateras, pois são vários os morros e os vulcões nem sempre explodem no topo dos montes. Mas estão todas inativas, Pessoas acampam e, no inverno, esquiam nos morros.
Há um micro-ônibus que leva à cratera do próprio Etna, a 3.200 metros de altura, mas ele não sai a toda hora e é melhor reservar o dia para o passeio.
Toda a área do parque e redondezas é formada por lava solidificada e parece que um trator gigantesco revolveu a terra e ela depois endureceu. Boa parte da lava já está coberta por vegetação rasteira, principalmente uma que dá flor amarela, como o girassol. Mas as lavas mais recentes ainda não estão cobertas e têm cor cinza-chumbo.
Passamos por Adrano, onde há um museu arqueológico no castelo normando local. Para variar, o funcionário não soube informar nada sobre o acervo. O museu tem peças interessantíssimas, mas estão um pouco desorganizadas. Um cartaz na entrada dá uma idéia boa da seqüência de culturas na pré-história da ilha.
Segue para Siracusa ...
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