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CADERNOS DE VIAGEM

Europa - Itália

Pádua

Pádua (Padova em italiano) tem um centro velho, também de calçadas sob os chão das casas, formando caramanchões longos.

No centro da cidade há uma gigantesca praça oval chama Prato della Valle. Duas ruas para pedestres cruzam a praça e se encontram numa fonte. No perímetro da praça há um riacho atravessado por pontes e ao longo desse riacho inúmeras estátuas de pedra em tamanho natural de Papas, santos e cavaleiros que de uma forma ou outra tinham algo a ver com a cidade.

Ao lado da praça fica uma igreja enorme, a Basílica de Santa Giustina. Ela parece estar de costas para a praça e é toda em tijolo aparente e cúpulas verdes.

Caminhamos pela Universidade de Pádua, uma das mais velhas da Itália.

Visitamos a igreja degli Eremitani, que foi alvo de bombardeios da aviação e da igreja original só sobraram fragmentos da pintura original.

Tentamos ver a Cappella degli Scrovegni, com afrescos pintados por Giotto, mas não foi possível, porque só podem entrar nela cinco mil pessoas por dia, em visitas de 15 minutos e já estavam esgotados os ingressos. Reserve antes!

A Basílica de Santo Antonio, português de Pádua, é deslumbrante. Paredes em decoração bizantina ao lado de vitrais multicoloridos e imagens gigantescos em mármore. Os restos do santo ficam num altar e não estão expostos. Nas paredes e altar inúmeras fotos de fiéis que dele receberam graça.

Ao lado fica uma capela muito antiga, cujas paredes exibem esmaecidas pinturas de imagens de santos.

Um salão guarda algumas relíquias do santo patrono: o caixão no qual seu corpo foi trasladado (?), seu maxilar, língua e cordas vocais.

Estivemos no parque da cidade para ver uma reconstrução de uma cabana neolítica do período vilanoviano, mas ela estava em restauração.

Segue para Veneza ...

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