Estivemos em Pavia, onde Carlos Magno e Frederico Barba-Roxa foram coroados com a Coroa de Ferro, símbolo do poder sobre o Ocidente cristão. Ela foi a capital dos longobardos (lombardos) antes de Milão.
Em Pavia vimos a Praça do Castelo, ao cabo da Viale Giacomo Matteotti, uma alameda arborizada. No Castello Visconteo, nesta praça, está o Museo Civico, que como de praxe conta a história da região desde a pré-história. Passa pelo período longobardo. Há uma seção românica e renascentista e outras.
A igreja de San Pietro in Ciel d' Oro já não tem antigo teto dourado. Nela estão os restos do doutor da Igreja Santo Agostinho, cujos ossos vieram de Cartago no século VIII e foram sepultados na cripta sob o altar e do beato-filósofo Boécio (490-524), que repousam no altar da igreja.
Visitamos a anciã faculdade local, fundada em 1361. Na saída, fomos conhecer a ponte coberta sobre o rio Ticino, no meio da qual fica uma capela.
A cidade é tranqüila. Ruas largas desviam o trânsito do centro velho.
O palácio viscondal é gigantesco e perfeitamente conservado. Dele, o visconde governava a cidade em nome dos doges de Veneza.
A 18 quilômetros dali está o Mosteiro de Certosa di Pavia, um belo monumento cujas paredes estão esculpidas em mármores multicoloridos com figuras de santos, papas, imperadores romanos pagãos, anjos etc.
Segue para Milão ...
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