Paramos em Pistóia, uma tranqüila e bonita cidade, após passarmos horas procurando hotel em Firenze e Prato, que estavam lotadas em razão de um encontro de estilistas de moda. O nome da cidade de Pistóia deriva do nome de uma arma, a pistola.
Toma-se a Via Bartolomeo Sestini até o balão de onde sai a Via delle Sei Arcole. Desta maneira se chega ao Cemitero Brasiliano, um território brasileiro no meio da Itália, uma área muito bem cuidada, onde tremula permanentemente a bandeira brasileira em solo italiano. Trata-se de uma quadra cercada de vinhedos e olivais, onde o gorjeio dos pássaros é o som mais ouvido.
O ingresso principal é por uma calçada sobre a qual estão escritas as batalhas nas quais os pracinhas participaram e a data delas.
No fim da passarela, uma pira que arde perenemente. Atrás dela, uma pequena área coberta, para as cerimônias. No fundo, um fosso e um paredão com os nomes dos heróis ali gravados.
Nas laterais, ciprestes e outras árvores sombreiam placas no chão, com os nomes dos soldados que ali foram sepultados na guerra. Os corpos foram transferidos para o Brasil em 1960.
Um senhor que morava na comuna fez questão de me mostrar as placas no chão, dizendo que "os pobrezinhos" tinham morrido no mar. Ali achei dois Peçanhas, talvez campistas.
Crianças italianas cantando a Canção do Expedicionário
Segue para Florença ...
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