Depois passamos em Idanha-a-Velha, um antigo povoado romano depois ocupado pelos visigodos, de onde saiu a história que nela foi batizado o rei Wamba.
A cidade é pequena e tem um certo ar de decadente. Suas casas são de pedra, sem retoque. Em frente a uma igreja, perguntamos pelo posto de turismo a um senhor que estava sentado ali. Ele fez questão de levar-nos a seu estúdio (nome que deu a sua loja). Deu-nos amostra do queijo que fazia e mostrou vários doces, também feitos por ele. Compramos um saquinho de pão-de-mel e depois ele nos mostrou o dito posto.
Pudemos visitar a dita catedral graças à gentileza da funcionária do centro de turismo. Vimos também o Lagar de Varas, numa dependência do posto de turismo local. Nele havia um minúsculo museu mostrando as peças e dependências de um lagar tradicional. Lagar? Lugar para esmagamento de olivas e produção de azeite.
O Palácio dos Bispos é só ruínas. Por um caminho elevado se pode admirar como fôra.
Fora do burgo, uma ponte e uma necrópole romana. Desta, saiu a mais profusa epigrafia romana de Portugal, hoje guardada ao lado da antiga catedral e transcrita por José d' Encarnação em sua "Epigrafia Romana do Conventus Pacensis", cuja cópia consegui na biblioteca de Beja.
Segue para Castelo Branco ...
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