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EUROPA - Portugal
Miranda do Douro
De Bragança fomos a Miranda do Douro, passando pela elegante cidade de Vimioso. Miranda também é elegante, com casas bem arrumadas, pintadas como novas.
O centro histórico está um tanto destacado da cidade a ainda mostra o burgo cercado. De lá se tem uma vista bonita de uma represa do Douro, emparedado por altos morros de pedra lisa.
Logo à entrada do burgo, se vê à direita as ruínas da alcáçova.
A rua principal do burgo passa por lojinhas como em um centro comercial. Os nomes dos logradouros são em mirandês, um falar local (mais ouvido na zona rural), que dizem ser derivado do leonês.
No centro do largo D. João III uma estátua grande de um casal de campônios, vestidos com trajes típicos de festa, provavelmente noivos em um casamento, homenageiam a população e a cultura local. Ali mesmo estão o prédio do Concelho, o Solar dos Ordazes, poderosa família da oligarquia local, e outros edifícios públicos antigos. Numa ruela, muito próximos a esta praça estão uma antiga hospedaria (a do Zambeira) e a famosa Casa dos Cachorros Eróticos (por ter no cimo figuras eróticas, hoje já pouco visíveis, exceto um traseiro).
Visitamos a antiga catedral, de interior pouco decorado. O bispado de Miranda foi criado em 1545 pelo papa Paulo III, desmembrado do arcebispado de Braga, muito distante dali. Uma nova catedral foi ereta em 1552. Porém em 1662 a cidadela foi cercada pelos castelhanos no curso da Guerra do Pacto de Família. No entrevero, um petardo atingiu o paiol de pólvora bragantino provocando uma explosão na qual pereceram cerca de 400 pessoas. Conquistada a cidadela, as fortificações foram destruídas e Bragança entrou em colapso, o que levou o bispo D. frei Aleixo Henriques a transferir a sede episcopal para Bragança.
Em Miranda tentamos ver os castros da Aldeia Nova e do Vale da Águia, mas não houve quem desse notícias deles, nem no Centro de Turismo.
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