Passamos por Caldas de Monchique, já no alto da serra de Monchique, um local chique, com profusão amazônica de plantas ornamentais ou não.
Foi inicialmente um povoado para onde os portugueses já romanizados vinham curar seus males nas tépidas águas bicarbonadas, sódicas e iodadas que brotavam do interior da serra.
Mas as termas são todas privadas e fechadas aos hóspedes. Vá apenas pela vegetação, que é luxuriante como uma floresta tropical.
Bem pertinho fica Monchique, que em verdade era uma expansão morro acima das Caldas de Monchique. Chegamos lá já tarde e nela demos uma volta. Mas paramos para provar um bolo de tacho, uma estrela de figo e duas aguardentes: a de medronho (um fruto parecido com lichia, de cores vermelha ou amarela) e a melosa (a aguardente de medronho misturada com mel).
Curioso na cidade é um antigo convento abandonado numa alta encosta da cidade, dedicado a N. Sra. do Desterro, fundada em 1631 por Pedro da Silva Mole, mais tarde vice-rei da Índia.
Voltamos por uma estrada estreita e serpenteante serra abaixo. Não tão íngreme e recurvada como as antigas estradas serranas do Brasil (Caminho do Padre Anchieta ou na serra de Petrópolis). Nela passamos por minúsculos povoados (Casais, Marmelete ...). Nesta estrada, setas de madeira trazem o nome do proprietário ou de um vilarejo, supomos que para orientação do carteiro. Em Marmelete, entramos na vila por causa de uma placa de zona histórica, mas quando lá chegamos, o dono da primeira casa sorriu e disse que isso não existia. Tiramos, então foto da casa dele, com ele na porta fazendo pose.
Passamos ao largo de Aljezur, onde no alto do morro reina um enorme castelo. E ao cair da tarde chegamos novamente a Albufeira.
Segue para Faro ...
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