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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Portugal

Monsaraz

Já no final do dia rumamos a Monsaraz. Passamos por Moura e Portel (cidades dotadas de grandes castelos em altos de morros) e pela represa de Alqueva. Depois chegamos a Reguengos de Monsaraz, que se tornou a sede do concelho, antes instalado em Monsaraz.

Monsaraz, sob o domínio mouro, pertencia ao reino de Badajoz (Espanha). Em 1167 foi reconquistada por Geral Sem Pavor, em expedição saída de Évora. Com a derrota de D. Afonso Henriques em Badajoz, ela volta à órbita do reino mouro. Só em 1232 D. Sancho e os cavaleiros templários a tomam definitivamente. Em 1838 a sede do concelho foi transferida para a mais próspera Vila Nova de Reguengos de Monsaraz.

Monsaraz, como o ninho de uma águia, está alcantilado no topo de uma alta montanha. Dela se divisa o lago formado com o represamento do rio Guadiana e, ao fundo, a Espanha. Do outro lado, as plantações de oliveiras e as matas da região.

O topônimo é de origem moura, uma vez que, em português, a palavra xarez (ou xerez) deriva do árabe saris (ou sharish), designando a vegetação de estevas (xaras), então abundante às margens do rio Guadiana. O topônimo Monsaraz, desse modo, evoluiu de monte Xarez (ou Xaraz).

O vilarejo é de ruas estreitas, duas ou três, e paralelas. De uma parte está o forte propriamente dito. No meio da cidadezinha, a igreja de N. Sra. do Lago.

Antes de percorrer o burgo, fomos fazer o circuito megalítico. Logo ao pé do morro de Monsaraz, está um convento, e ao lado dele um círculo de pedras de cerca de meio metro de altura, rodeando um menir de uns 2,5 m de altura. É o cromlech (cromeleque em Portugal) do Xerez.

Depois fomos ver o menir da Belhoa (ou, em outros cartazes, da Bulhoa). Ele está perto do vilarejo de Telheiro e fica a poucos metros da estrada. O terceiro menir, o do Outeiro, perto do povoado desse nome, é mais difícil de achar, pois tem-se de andar talvez um quilômetro por uma estrada de terra.

O último megalito que vimos foi a Anta do Olival da Pêra. Também tem-se de tomar uma estradinha de terra. A placa no local fala em antas 1 e 2, mas só encontramos uma delas.

Segue para Évora ...

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