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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Portugal

Óbidos

Na terça feira saímos para Óbidos. Como o nome diz ("oppidum"), é uma cidade murada, mas em baixa cota. A cidade estava lotada de turistas e de crianças acompanhadas por "tios" fantasiados de saltimbancos ou coisa assim.

Como de hábito, as ruas da cidade são estreitas e tortuosas. Muitas casas são decoradas com vasos de flores. Passada a porta do burgo, tomamos a rua Direita, uma carreira de lojas de lembranças, ginjinhas de Óbidos, chocolates etc. Já ali estão instalados muitos comerciantes chineses, a maioria dos quais não fala a língua da terra.

Passamos pela igreja matriz de Santa Maria, do século VIII, defronte ao Chafariz de D. Catarina e do Pelourinho. Lá estão enterrados D. João de Noronha, que foi alcaide mor de Óbidos, e sua mulher Isabel de Souza.

Na rua Direita, diante do chafariz encontramos uma senhora e sua nora moradoras em Campinas e que estavam fazendo uma visita relâmpago a Óbidos enquanto o marido da moça estava no carro, vigiando a carga de compras que haviam feito. As duas são muito simpáticas.

Vimos também a igreja de São Pedro. Defronte dela, a capela de São Martinho, uma capela gótica tumular, praticamente ilegível, sobre a porta de entrada e que foi propriedade e jazigo da família de Pero Fernandes, clérigo com ligações à Sé de Lisboa, construída pelos anos 1320.

Em Óbidos viveu Josefa de Ayalla y Cabrera, pintora geralmente conhecida como Josefa de Óbidos. Seu corpo jaz na igreja de São Pedro.

Já fora da cidade, está a ermida de N. Sra. do Carmo, ereta sobre um antigo templo a Júpiter.

Também fora da cidade está o exótico e isolado Santuário do Senhor Jesus da Pedra, um edifício hexagonal enorme. Diz a lenda que de repente apareceu uma figura de Cristo gravada numa pedra nesse local. Esta foi recolhida e hoje é venerada no santuário.

De Óbidos fomos a Caldas da Rainha, por mera curiosidade. É uma cidade moderna. Não a exploramos muito.

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