De Vidigueira fomos a Serpa, cuja parte antiga fica dentro de muralhas, das quais saem um longo aqueduto. Como de hábito, as ruas são estreitas e tortuosas. As casas geralmente brancas, com os alisares pintados. Era hora de almoço e não havia vivalma nas ruas, nem comércio aberto, salvo alguns pequenos restaurantes e cafeterias.
Estacionamos num pátio diante do casarão que foi dos condes de Ficalho, os donos da região. Fomos caminhando até o largo dos Santos Próculo e Hilarião, ali nascidos. No largo fica a matriz de Santa Maria, que está fechada por motivos de segurança, e a chamada Torre do Relógio, por motivo óbvio. Da praça desce uma escadaria em leque para a parte baixa do burgo.
Almoçamos e saímos caminhando pelo vilarejo. Passamos pela Igreja do Salvador, atual matriz, e subimos a dita escadaria em direção à praça da República, que talvez seja a principal da cidade antiga. Dela sai a rua Portas de Beja. Quando procuramos por ela no Centro de Turismo, um senhor deu uma risada solta, como a dizer: "mais caipiras à procura dela". Depois explicou que era apenas mais uma das portas do burgo, apenas que voltada para Beja.
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