Tiramos o penúltimo dia em Portugal para conhecer Sintra. Fomos de trem e, por isso, resolvemos conhecer apenas o Palácio da Pena, deixando o Castelo dos Mouros para outra ocasião. Em nossa avaliação, o Castelo dos Mouros é mais baixo que o Palácio da Pena e possivelmente mostraria o que já víramos em outros castelos de altura.
O Palácio da Pena fica num esporão muito alto, em meio a um bosque fechado. A subida e a descida de ônibus já valem o passeio. Por ser muito íngreme a montanha, sente-se claramente o ônibus inclinar-se. O motorista, talvez por graça, talvez por aperto de horário anda muito rápido nas fechadas curvas, tirando "fininhas" das muralhas. Não há quem não perceba e muitos se assustam a viagem toda.
Chegando lá, há fila para comprar o ingresso, que tanto pode ser para o Palácio quanto para o Castelo ou para ambos. E opcionalmente, pode-se comprar bilhete para um micro-ônibus para o Palácio.
A mocinha que me atendeu deu uma gargalhada e perguntou se eu trabalhava em banco, quando entreguei a ela a importância de dois euros em dois conjuntos, cada um com 5 moedas de 20 cêntimos amarradas por uma fita durex.
O palácio não é gigantesco, mas deslumbrante. Passeando pelas rondas descortina-se toda a planície ribatejana. Os espaços externos do palácio lembram obras de Gaudí, tal a profusão de formas e estilos, misturando estilos árabes, manuelinos e modernos. O interior é clássico, já que foi residência real desde o século XV.
Em meio à soberba vegetação, inúmeras trilhas e fontes, para deleite dos hóspedes reais. Mais abaixo, lagos com patos e cisnes e pouco usuais construções nos meios dos lagos, chamadas pateiras, para abrigo dos animais.
Há muitas trilhas montanha abaixo e montanha acima, algumas muito compridas, para serem vencidas em um dia inteiro, como ao Convento dos Capuchos, ao Chalé da Condessa de Edla ou à Cruz Alta.
De volta à planície, estivemos no Palácio Nacional de Sintra, com seus cômodos igualmente em estilo clássico.
Segue para Lisboa ...
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