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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Portugal

Viseu

Fomos a Viseu. Por não conhecer a cidade, resolvemos estacionar o carro numa ruazinha tranqüila. Foi  sorte, pois achar vaga no centro não é tarefa fácil. Deixamos o carro na rua Serpa Pinto, próxima a um parque que margeia o rio Pavia. Subimos pela avenida Emídio Navarro, que passa ao lado de uma bonita porta de entrada ao burgo medieval, a Porta dos Cavaleiros. Mas prosseguimos até o florido largo Mouzinho de Albuquerque, de onde tomamos a movimentada rua Direita, uma fieira de lojas de lembranças, onde compramos presentes para os parentes e afins.

Subindo a estreita rua Augusto Hilário, atinge-se a praça D. Duarte, onde pontifica uma estátua desse monarca entre cafés, restaurantes e lanchonetes. Em um dos restaurantes, o menu do dia era feijoada brasileira.

Como era hora de almoço (em Portugal os santos das igrejas saem para almoço), a catedral e a igreja da Misericórdia estavam fechadas. Compramos umas lembrancinhas e eu fui ver a Porta de Soar, uma porta sem nada que justifique a fama. Ela está em um pedaço da muralha, construída no século XV. No topo dela está um escudo real e num nicho, uma imagem de São Francisco.

Mithiko foi ver o Museu Grão-Vasco, com obras russas e do pintor local quinhentista Vasco Fernandes, o Grão Vasco, nascido em Viseu. No segundo andar está exposta a coleção de pinturas dele e de seus colaboradores. No primeiro andar, obras sacras desde a Idade Média.

Por fim, visitamos as igrejas da Misericórdia e a da Sé, que ficam uma defronte a outra, separadas por uma praça bem grande.

A catedral, do século XIII, tem estilo gótico, e tem como destaque o coro alto, com cadeiras de madeira decorada. O claustro também é bonito, com os tradicionais azulejos com imagens históricas ou religiosas. Rodeando a catedral se pode observar que ela é encravada num penedo. Pela frente, o cimento nivelado não deixa isso à vista.

Passamos novamente pela Porta do Soar, ou Porta de São Francisco, para ir ver o painel de azulejos da Praça do República, ou Praça do Rocio. Nele são retratadas cenas do passado rural do concelho em um longo painel pintado por Joaquim Lopes em 1931.

Voltamos ao adro da catedral, a contornamos e voltamos para o carro pela rua da Ponte de Pau, acompanhando os trilhos do funicular que aparentemente aquele dia estava em greve.

Segue para Belmonte ...

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